Rockin’1000: como é o show de uma banda com 1.000 músicos?

Rockin’1000: como é o show de uma banda com 1.000 músicos?

Quem gosta de música e, principalmente, quem já se arriscou a tocar alguma coisa com outras pessoas sabe que não é fácil deixar tudo em harmonia. A prática exige bastante ensaio para obtermos a sincronia adequada para a música soar agradável aos ouvidos. Agora imagine tocar ao vivo para milhares de pessoas com outros 999 músicos e o resultado ainda ser incrível!

Essa é a proposta do projeto Rockin’1000, que vai se apresentar em São Paulo no próximo sábado (8). Trazendo grandes clássicos da história do rock’n’roll — incluindo faixas de artistas brasileiros —, a grandiosa banda conta com músicos de nada menos que 18 países, sendo a maioria deles composta por brasileiros, entre músicos profissionais e amadores.

Como tudo começou?

O embrião do Rockin’1000 tem origem na cidade italiana de Cesena, onde o geólogo marinho Fabio Zaffagnini conseguiu reunir 1.000 músicos para tocar a canção “Learn to Fly”, da banda Foo Fighters, na tentativa de convencer o grupo a acrescentar Cesena entre as datas de sua turnê europeia. O resultado foi um vídeo que conta hoje com quase 61 milhões de visualizações e, claro, um show histórico do Foo Fighters na cidade de Zaffagnini.

A partir daí, o projeto ganhou vida: o Rockin’1000 passaria a ser um ato itinerante, com apresentações internacionais. A banda já realizou diversos shows em estádios e locais especiais, lançou um álbum produzido pela Sony Music Itália e o filme We are The Thousand, dirigido por Anita Rivaroli, que conta a história do grupo musical e está atualmente em alguns dos mais importantes festivais internacionais de cinema.

Os números do Rockin’1000

A banda de 1.000 integrantes que vai se apresentar em São Paulo conta com os seguintes integrantes:

  • 283 guitarristas;
  • 148 baixistas;
  • 296 cantores;
  • 213 bateristas;
  • 60 tecladistas.

O palco, que vai ocupar o centro do campo no estádio Allianz Parque, vai ter vista em 360° para as arquibancadas e vai contar com:

  • 871 músicos brasileiros;
  • 21 italianos;
  • 19 franceses;
  • 9 alemães;
  • 8 norte-americanos;
  • 2 canadenses;
  • Além de músicos da Tunísia, Argentina, Bélgica, Bolívia, Brunei, Chile, Índia, Holanda, Paquistão, Polônia, Peru, Portugal e Uruguai.

O mais jovem vem do Brasil e é um baterista de 12 anos, enquanto o mais velho é um baixista, também brasileiro, de 67 anos. A abertura do show fica por conta do “Papito” Supla, um dos ícones paulistanos do rock’n’roll, com sua banda Punks de Boutique.

O setlist da apresentação do Rockin’1000 vai contar com clássicos de bandas como Beatles, Steppenwolf, Queen, Pink Floyd, Nirvana, passando pala faixa do Foo Fighters onde tudo começou e algumas surpresas para os fãs brasileiros.

Mas como tudo isso funciona junto, ao vivo, com tanta gente tocando simultaneamente? O Rockin’1000 tem direção e regência de Daniel Plentz e André Frateschi, portanto é algo mais ou menos como uma orquestra, que também conta sempre com um grande número de músicos. Eles ainda contam com o auxílio de equipamentos de retorno e metrônomo para deixar a música totalmente sincronizada.

A apresentação acontece no sábado, dia 1º de outubro de 2022, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, a partir das 20h com abertura dos portões às 16h. Ingressos podem ser adquiridos pela plataforma Fever.